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Manutenção preventiva: 7 dicas para evitar dor de cabeça com o seu carro

Atualizado: 4 de mar.

Homem jovem segurando celular em frente a um carro com problema

Você não quer, mas é inevitável que em algum momento você tenha problemas com seu carro. Toda máquina dá problema.

E quando você menos espera, naquele dia em que precisa muito do veículo, está atrasado ou sem grana no final do mês, o carro resolve quebrar.

É possível fazer algo para amenizar problemas? Sim! Chama-se manutenção preventiva.

Separamos uma listagem com os problemas mais comuns que os motoristas encontram em seus carros. Descubra com a gente como você pode ajudar seu carro a ter uma vida mais longa e econômica.


1) Cuide bem dos pneus do seu carro

Que os pneus irão se desgastar com o uso é fato. Mas há cuidados que fazem com que ele se desgaste de forma mais lenta. A forma como o motorista dirige, o tipo de rua por onde circula e a manutenção periódica são determinantes.


Uma prática essencial para balancear o desgaste dos pneus é fazer o rodízio entre eles. Isso significa: passar os pneus dianteiros para trás e os traseiros para frente.

Essa troca equilibra o desgaste dos pneus. Isso porque os dianteiros geralmente trabalham mais e se desgastam mais rapidamente do que os traseiros, especialmente em carros populares. Fazendo o rodízio há um revezamento de desgaste entre eles.

Dessa forma os pneus ficam nivelados, o que dá mais estabilidade ao carro e consequentemente mais segurança. Mas atenção! Essa prática é realmente eficiente quando os pneus do mesmo eixo (dianteiro e traseiros) são iguais, do mesmo modelo.

Os fabricantes recomendam fazer o rodízio dos pneus entre 5.000 e 10.000 km rodados ou quando você fizer a revisão do veículo.

Mas atenção novamente! Essa prática não substitui a troca dos pneus de forma alguma. Quando eles começarem a ficar carecas é hora de trocá-los. Não arrisque sua segurança.


2) Faça o alinhamento e balanceamento regularmente

O alinhamento e balanceamento das rodas e pneus são igualmente importantes para o bom funcionamento do carro e para evitar grandes dores de cabeça.

Quando você leva o veículo no mecânico para alinhar os pneus o que ele faz é medir e ajustar os ângulos das rodas em relação ao piso e às linhas de centro do carro. Isso garante que os pneus fiquem paralelos entre si e perpendiculares à estrada, além de equilibrar todas as forças que trabalham para o movimento do carro.

Consequência? Esse processo dá mais estabilidade ao veículo e segurança ao motorista e passageiros. Assim se evitam acidentes e possíveis grandes danos.


Alinhamento_carro

Alinhamento e balanceamento é como arroz e feijão: andam sempre juntos. No entanto, são coisas diferentes. Enquanto o alinhamento corrige os ângulos das rodas, o balanceamento garante que o peso seja distribuído igualmente ao redor de cada eixo. Ele também garante que as rodas girem sem causar vibrações desnecessárias.

Mantendo os pneus e rodas alinhadas e balanceadas você evita o desgaste dos pneus, problemas na direção e redução da capacidade de frenagem. Importante, não acha?

Dito tudo isso, a próxima pergunta é: quando devo fazer o alinhamento e balanceamento das rodas? A recomendação é que sejam feitos a cada 10 mil quilômetros ou quando um pneu for trocado, reparado ou você instalar pneus novos.

Caso você sinta que o carro está puxando para um dos lados é sinal de que está na hora de fazer a revisão.


3) Troque o óleo e o filtro regularmente

O óleo é um elemento essencial para o bom funcionamento de um carro. Ele é o responsável por lubrificar as peças do motor permitindo que elas deslizem e trabalhem com mais facilidade. Além disso, a lubrificação diminui o risco de falhas nas peças provocadas pelo atrito entre elas.

Igualmente importante é o filtro de óleo. Ele barra as micropartículas que se soltam das peças do motor por causa do atrito entre elas e também as impurezas resultantes da queima de combustível. Tudo isso evita que elas entrem em contato com o lubrificante e com as peças do motor, evitando danos.

Agora, se você é da turma que troca o óleo do veículo, mas não o filtro, saiba que a limpeza não está completa. E mais: que isso pode prejudicar o motor do seu carro!


Por isso, toda vez que for trocar o óleo, troque também o filtro. Mas quando deve ser isso? A indicação da frequência de troca deve ser consultada no manual da fabricante. Perdeu o manual? Faça uma busca na internet. É muito possível que ele esteja disponível na internet.

Outra opção é procurar o autocenter de sua confiança para uma orientação correta.


4) Troque os filtros de ar e de combustível

Seu filtro de óleo não é o único que precisa ser substituído. Você também precisa cuidar dos filtros de ar e de combustível do seu carro. Vamos por partes!

No veículo há o filtro de ar de cabine, que é responsável por limpar o ar antes que ele flua pelo ar-condicionado. Isso evita que você fique com o rosto cheio de pólen, poeira e outros poluentes. Evita também problemas no equipamento de ar-condicionado.


Filtro_ar_carro

Você não quer ficar sem ele, especialmente no verão, não é? Em média, esse filtro deve ser trocado a cada 20 mil quilômetros ou uma vez por ano.

Existe outro tipo de filtro de ar, que serve como o pulmão do motor, filtrando poeiras e detritos do ar. Se estiver muito sujo, ele diminui ou impede a passagem de oxigênio para o motor do veículo.

Com um fluxo de ar menor para fazer a combustão, a central elétrica compensa essa falta com mais combustível. Ou seja, aumenta o consumo e ainda diminui o rendimento. Então, a dica é seguir a quilometragem indicada pelo fabricante para fazer a substituição do filtro de ar do motor. Em média, isso deve ser feito a cada 30.000 km. Mas, caso você utilize o veículo diariamente em estradas de terra, pegue muito trânsito ou more em lugares com muita poluição, o filtro deve ser trocado antes.

O que o filtro de ar faz no motor, o filtro de combustível faz no tanque de combustível. Por lá, ele barra as impurezas do lubrificante, impedindo que elas cheguem até o cilindro de combustão.

Assim, ele garante que o combustível fique mais puro para a queima. Quando há sujeiras no lubrificante, ele não gera o calor suficiente para empurrar os pistões que fazem o carro andar. Consequência? O veículo perde potência!

Isso também pode aumentar o consumo de combustível, já que o motor precisará de uma quantidade maior para gerar calor e combustão. O que normalmente ocorre em velocidades maiores.

Aceleração mais fraca que o normal, partidas lentas e marcha lenta irregular podem indicar problemas no filtro de combustível.

Quando trocá-lo? Como sempre, nossa recomendação é seguir as instruções do fabricante. A maioria deles recomenda a troca a cada 10 mil quilômetros rodados.


5) Substitua as velas de ignição

As velas são um dos componentes de ignição responsáveis pelo processo de combustão. São elas que criam a faísca que faz explodir o combustível e a mistura do ar dentro da câmara de combustão do motor. A explosão empurra os pistões para baixo e faz o carro andar.

Em outras palavras, elas têm um trabalho bem grande, exceto se você tiver um carro mais recente e com tecnologia de ignição, como um Renault Oroch.

Mas com o tempo, as velas de ignição enfrentam dificuldades causadas por temperaturas extremas, desgaste normal e detritos externos e contaminantes.

As velas de ignição não precisam de manutenção tão frequentemente quanto alguns outros componentes, mas não devem ser esquecidas. Entre 10 a 15 mil quilômetros rodados peça para seu mecânico de confiança conferir a condição das velas e também dos cabos de ignição.

Não deixe de conferir no manual do carro o prazo estimado para troca desses equipamentos. A maioria dos fabricantes sugere obter novas velas de ignição a cada 50 mil quilômetros.

Faça isso para se manter longe de transtornos! Usar velas desgastadas pode causar uma série de problemas no veículo. Falhas ao dar a partida, diminuição da potência e rendimento, aumento no consumo de combustível são alguns deles.


6) Limpe e teste sua bateria

Uma bateria danificada pode deixá-lo preso nos momentos mais inconvenientes! Felizmente, existem maneiras de ajudar a evitar ser pego de surpresa por uma bateria danificada.

A vida útil média de uma bateria é de 2 anos. Dificuldade do carro em dar a partida ou a luz da injeção eletrônica piscando no painel pode ser sinal de problema na bateria! Hora de dar uma paradinha no mecânico.

Com o uso, os polos da bateria podem começar a oxidar. Isso será visível quando você erguer o capô do carro. Você pode até limpar os polos com água quente ou desengripante, mas a recomendação adequada é levar para uma avaliação. Caso contrário, outros componentes do carro podem ser corroídos.


7) Instale novos limpadores de para-brisa

Limpadores de para-brisa são itens que você não usa todos os dias. Mas quando precisar deles, você realmente precisará deles.

Com o tempo os limpadores vão parar de fazer contato adequado com o para-brisa, deixando riscos e manchas no vidro. Além disso, depois de algumas temporadas de chuva, granizo ou sol, a borracha das palhetas do limpador podem realmente começar a se deteriorar.

Isso resulta em visibilidade reduzida para você. Nada bom! Não seja pego desprevenido. A cada seis meses aproximadamente ou sempre que perceber que a visão não está limpa e desobstruída, troque os limpadores de para-brisa.

No final das contas, evitar a manutenção ativa é tão simples como obter o serviço certo no momento certo. Isso ajuda a detectar e prevenir problemas o mais cedo possível.

Então, mãos à obra: comece com uma inspeção completa do veículo para descobrir exatamente que tipo de atenção seu carro precisa!


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