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Como saber se o pneu está ruim? Aprenda a identificar os desgastes

Faz tempo que você não checa a qualidade do pneu do seu veículo? Ele pode apresentar mau estado de conservação e gerar multas para você, fique atento!


No artigo de hoje vamos trazer os cuidados para ter com seu pneu, além de você aprender a ver os sinais de desgaste que seu pneu pode apresentar e indicar que a troca está na hora.


O que você vai ler sobre o estado dos pneus:


Como saber se o pneu está ruim? Identifique o desgaste e evite multas e acidentes

mecânico com pneu na mão

O principal detalhe para identificar o desgaste do pneu é através dos sulcos na banda de rodagem. Por conta de estar constantemente em contato com a superfície, o desgaste da borracha é recorrente e precisa de um cuidado e acompanhamento mais constante do que outras partes do carro.


Existe um componente na banda de rodagem do pneu que ajuda a identificar o nível de desgaste do mesmo, o chamado TWI, ou Tread Wear Indicator. Esse indicador é muito importante para realizar o acompanhamento do desgaste do pneu de maneira simples, rápida e eficiente. Um acompanhamento consciente desse mecanismo é o suficiente para identificar quando o pneu está gasto demais.


Outra forma de verificar o desgaste é medindo a profundidade dos sulcos na banda de rodagem, quanto menor a profundidade, maior o desgaste. Existem diversas formas de medição dos sulcos, variando a precisão e praticidade entre elas, usando todo tipo de equipamento de medição.


O cuidado com o desgaste do pneu é uma medida importante para garantir a segurança na hora de viajar, uma vez que essa é a parte responsável pela estabilidade, tração e frenagem na hora da direção. Além disso, manter os pneus em bom estado também evita que o carro seja parado e multado por causa de desgaste exacerbado.


Quais são os indicadores de desgaste dos pneus e como verificá-los?

Um pneu possui diferentes indicadores na sua estrutura para ajudar o motorista a encontrar falhas e defeitos que podem comprometer a viagem e direção. A má condição e conservação deles pode causar diferentes problemas na hora de dirigir, por isso é tão importante saber identificar os sinais de desgaste para preservar a dirigibilidade do veículo. Indicamos alguns detalhes para se prestar atenção:


DOT: A DOT é a data de fabricação do pneu. A sigla significa Department of Transportation e serve para marcar o ano de fabricação do pneu e em qual semana do ano também. Por exemplo, uma DOT 1522 indica que o pneu foi produzido na décima quinta semana de 2022. Com uma armazenagem adequada, um pneu pode durar muito tempo. Então nem sempre a DOT é uma justificativa para troca ou problemas no pneu, mas é uma informação importante de se ter em mente quando verificando a integridade e o desgaste do pneu.


Bolhas: Quando estiver olhando o pneu, procure também por bolhas nas laterais e na banda de rodagem dele. Essas bolhas podem ser sutis e apresentarem apenas uma pequena saliência, mas são extremamente perigosas para a segurança do motorista. Elas são sinais de desgaste excessivo e de danificação interna nas malhas do pneu e, por isso, exigem uma troca imediata. Negligenciar essa troca fará com que o vazamento de ar faça a bolha crescer mais, até estourar, o que pode se mostrar extremamente perigoso na estrada, por exemplo. 


Desgaste Irregular: Ainda que o TWI não tenha sofrido tanto desgaste, é uma boa ideia observar as outras partes do pneu também. É possível que a distribuição de força na hora do rolamento não tenha sido tão bem distribuída pela banda de rodagem e, por causa disso, houve o desgaste acelerado de partes específicas do pneu. Mesmo que outras regiões do pneu estejam rodáveis, se uma parte estiver muito mais gasta que as demais, o pneu deve ser trocado imediatamente também.


Existem outros indicadores, como o TWI, que já foi citado. Esses são apenas alguns detalhes recorrentes e que podem ser observados de maneira fácil e rápida, sem ajuda de ferramentas, para ajudar a julgar o desgaste do pneu. 


pneu

Quais os riscos de conduzir um veículo com pneus em mau estado de conservação?

Quando os pneus se encontram em um estado já muito desgastado, o motorista abre margem para uma série de problemas na condução do veículo e está diretamente prejudicando a própria segurança. Por isso, recomenda-se que o carro esteja equipado com pneus que apresentem no mínimo 1,6mm de profundidade nos seus sulcos. Essa medida é estipulada pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) e indica a profundidade mínima para que o carro consiga manter aderência de forma adequada na pista e um escoamento de água ainda funcional, caso esteja chovendo.


⚠️ Vale ressaltar que, caso o carro seja parado e constatado que a profundidade do sulco está abaixo de 1,6mm, é considerado uma infração grave e passível de uma multa de R$ 195,23, além de cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).


O pneu, quando muito desgastado, demonstra baixa aderência e estabilidade na hora de dirigir, além de uma baixa tração. Além disso, o escoamento de água oferecido pelos sulcos não é mais tão eficiente, fazendo com que ele apresente pior desempenho em pistas molhadas do que um modelo com sulcos mais profundos. Isso prejudica muito a performance do veículo na estrada, diminuindo consideravelmente a segurança e o conforto na hora de dirigir com esse tipo de pneu. Por causa disso, não são recomendados para rodovias, onde o motorista estará em maiores velocidade e percorrerá maiores trajetos.


Além disso, pneus com grande desgaste também não apresentam uma boa frenagem, aumentando muito a distância percorrida na hora que os freios são acionados. Isso também pode ser muito perigoso para o motorista e os outros carros que transitam ao redor. Tanto em pistas secas quanto molhadas, pneus carecas (que sofreram um grande desgaste), trazem uma série de riscos como maior propensão à aquaplanagem, maior chance de estourar ou furar caso encontre buracos na pista e um péssimo conforto, uma vez que a profundidade dos sulcos também ajuda a abafar e dissipar o ruído causado pelo rolamento. 


Como prolongar a vida útil dos pneus e manter a segurança na estrada?

Muitos pontos impactam a vida útil de um pneu, condições das estradas, o clima em que o pneu é exposto, a dirigibilidade dos motoristas e as manutenções/revisões que precisam acontecer regularmente.


Muitas vezes, não conseguimos evitar esses impactos mais agressivos nos pneus, mas, há itens que são de atenção do motorista e respaldam totalmente na durabilidade e vida útil do pneu. Entenda:


Trafegar por vias esburacadas: sabemos que é difícil o motorista trafegar sempre em um asfalto lisinho e sem avarias, não é mesmo? Mas, tenha cuidado na hora de dirigir para evitar passar dentro dos buracos, assim você evita um pneu sem bolhas, cortes e que dure mais! O mesmo também serve para o cuidado em lombadas e desnível de pista.


Direção perigosa e acima da velocidade: uma direção correta faz muita diferença para os pneus. Freadas abruptas, aceleradas bruscas, além de velocidade acima do recomendado para o pneu, são pontos que você deve ficar atento. Seus pneus se desgastam mais em um período mais curto e ainda, podem perder estabilidade durante o tráfego nas pistas.


Calibragem: um assunto que sempre trouxemos para nossos conteúdos, pois é um assunto bem esquecido pelos motoristas e que tem uma função importantíssima para a durabilidade do pneu. É através da calibragem (quando feita de forma correta) que seus pneus ficam com a pressão adequada para aguentar cargas sem curvar a banda de rodagem ou estufar demais e deformar a borracha.


Com uma calibragem certa seu pneu também irá ter o desempenho que ele foi projetado para ter, além de poupar na hora de abastecer, gerando economia graças à uma menor resistência ao rolamento.


Alinhamento e balanceamento: são manutenções essenciais para seus pneus! O rodízio dos pneus permite que se desgastem por igual, prolongando a durabilidade dos mesmos. O alinhamento e o balanceamento quando em dia, deixam seu veículo estabilizado, proporcionando uma direção segura e sem “puxões” no volante – um indicativo de desalinhamento.



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